Eco.Pós - Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ - O Curso
 
 
 
// TESES E DISSERTAÇÕES
TESES DE DOUTORADO // TESES EM 2012
CARLA BAIENSE FELIX
Territórios Proibidos: a construção da favela no noticiário e seus efeitos sociais
Orientador: Paulo Roberto Gibaldi Vaz.
Resumo: Esta tese analisa as transformações nos discursos sobre a favela no noticiário dos jornais O Globo e Jornal do Brasil dos anos 1980 a 2010, a partir de um corpus de 764 reportagens. Utilizando as referências da frame analysis e da agenda setting, identifica as questões públicas construídas pela imprensa e o enquadramento dado a elas em cada período, permitindo mapear as condições de emergência de novos discursos ou do desaparecimento de antigos debates. Analisa as representações da favela produzidas, bem como seus efeitos sobre o cotidiano dos moradores. Considera que a retórica do risco (VAZ, 2005), que se tornou hegemônica no discurso jornalístico sobre as favelas, substituiu a narrativa típica da política da piedade (ARENDT, 2001), que prevaleceu até os anos 1980. E conclui que esta estrutura discursiva expressa não apenas uma transformação na sociabilidade das favelas, mas revela mudanças na forma de fazer jornalismo e na maneira pela qual a sociedade concebe seu papel frente à pobreza.
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ERICSON TELLES SAINT CLAIR
A Depressão como Atualidade Midiática no Brasil Contemporâneo: fazendo o arquivo falar (1970-2010)
Orientador: Ieda Tucherman.
Resumo: Investiga-se a emergência do transtorno da depressão como tema de atualidade na imprensa brasileira contemporânea. A partir de pesquisa empírica de cunho qualitativo, foram selecionadas 863 matérias do jornal Folha de São Paulo e da revista Veja que fizeram menção à palavra “depressão” entre as décadas de 1970 e de 2000. Concluiu-se que a atualidade midiática do tema é tributária de um vertiginoso aumento das referências a tal palavra, acompanhada porém de uma radical ruptura de sentido que esta sofreu na década de 90. Dos anos 70 aos 90, a maior parte das menções encontradas se lhe referia como um mal coletivo, refletindo as agruras sociais, políticas e econômicas do Brasil daquele período. Por volta da década de 90, no entanto, depressão passará a ser compreendida como um mal tecnicizável e privado, ou seja, um problema passível de ser conhecido e instrumentalizado pela mídia em conjunto com uma gama de saberes técnicos, em menor atenção ao contexto sociocultural coletivo. Atribuímos esta ruptura a uma série de fatores de ordens distintas, como a ascensão do tema da saúde, entendida como otimização do bem-estar pautado pelo gerenciamento do risco individual; a transmutação das formas de diagnóstico e tratamento da depressão nas últimas décadas do século passado e, por fim, a redemocratização do país e sua entrada definitiva na ordem econômica globalizada, que levaram à redução da visibilidade midiática do sentido coletivo das décadas anteriores. Na esteira destes fatores, e considerando-se traços particulares da mediação do discurso científico ao midiático, sustenta-se que a imprensa reivindica para si o papel de condu
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FERNANDA LIMA LOPES
Jornalista por Canudo: o diploma e o curso superior na construção da identidade jornalística
Orientador: Ana Paula Goulart Ribeiro.
Resumo: A lei brasileira exigia que o exercício da profissão de jornalista fosse exclusivo dos detentores de diploma específico nessa área, até que, em 2009, após quase uma década de trâmites judiciais, o Supremo Tribunal Federal julgou que não havia mais necessidade de tal obrigatoriedade. No mesmo ano, paralelamente a essa decisão, foram apresentadas ao Ministério da Educação as primeiras diretrizes curriculares para o curso de jornalismo no Brasil (as existentes previamente referiam-se ao curso de comunicação social e davam orientações a várias de suas habilitações, entre as quais, o jornalismo). Tais fatos são emblematicamente relevantes no contexto deste trabalho, cujo objetivo foi o de investigar a identidade do jornalista brasileiro na contemporaneidade, porque encampam discussões que não se atêm somente aos temas do ensino superior e dos saberes necessários à formação profissional, mas que também abarcam questões sobre os fazeres, os valores, os poderes do jornalismo. A análise retórica de diferentes vozes inseridas em tais debates levou a perceber mecanismos de produção de autoridade, de negociação de sentidos, de reprodução de crenças, enfim, mapeou movimentações discursivas em tornos de imagens e do capital simbólico adquirido pelo grupo dos jornalistas ao longo do tempo. A compreensão dos interesses e das estratégias dos atores sociais participantes daquelas situações argumentativas - assim como o entendimento do próprio formato que as discussões acabaram por tomar - foi fundamentada pelo exercício de um olhar histórico acerca do eixo da formação do jornalista. Propositalmente organizada de modo cronológico, esta tese perscruta contextos (sociais, políticos, econômicos, culturais, educacionais) mais amplos, chegando a remeter a discussões sobre as primeiras escolas de jornalismo no início do século XX. A pesquisa, que inclui análise bibliográfica e reflexão sobre fontes históricas recolhidas especialmente por tratarem de fragmentos relativos ao diploma ou à formação superior, se desenrola pelos períodos seguintes, dentre os quais: as décadas da chamada profissionalização do jornalismo (1950 e 1960), os anos da ditadura militar no Brasil e, posteriormente, o momento da redemocratização no país. Por fim, aproxima-se da contemporaneidade, com suas múltiplas “crises”, suas inovações tecnológicas, sua nova ordem mundial, seu acelerado ritmo de mutações em diversos níveis (economia global, convergência, comunicação em rede etc). Sob o vasto espectro de transformações ainda em curso, o contexto educacional brasileiro nos anos 1990 e 2000 continua a ser analisado, sobretudo no que diz respeito às conseqüências da explosão de cursos superiores no Brasil, gerando pressões em um mercado de trabalho também impactado pelas mutações contemporâneas. Com ou sem canudo, o fato é que a ausência de consenso, ou melhor: a dificuldade em fincar ancoragens seguras na esfera do ensino do jornalismo não consiste em um problema para a identidade dos jornalistas. Instabilidades, conflitos, tensões – particularmente as que tocam aos saberes jornalísticos – fazem parte do complexo processo de construção identitária, continuamente marcado por reorganizações de sentido, alargamento de fronteiras ou levantamento de barreiras em relação a outros campos. As reflexões e conclusões desta pesquisa ajudam a esclarecer tais fenômenos identitários, além de contribuírem para os desenvolvimentos profissionais e educacionais do jornalista no Brasil.
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FERNANDO FRANÇA COCCHIARALE
Do Iluminismo à Contemporaneidade: eventos, discursos, movimentos que mudaram a função da arte
Orientador: André de Souza Parente.
Resumo: Do princípio da Renascença ao final do Iluminismo, a arte europeia passou por lenta transição: do antigo sistema medieval de ofícios, para o moderno sistema de arte, consolidado no princípio do século passado. A antiga noção greco-romana da techné/ ars (adaptada na Idade Média) – em que ainda não ocorrera a separação entre arte e artesanato – deu lugar às belas artes e posteriormente à arte moderna, ambas baseadas na autoria individual e na produção de objetos especiais destinados exclusivamente à contemplação. Por conseguinte, a arte ocidental mudou pela primeira vez de função ? da arte decorativo-religiosa do artista/artífice, produtor de imagens devocionais, para a arte estético-contemplativa de obras autônomas, criadas pelo artista/gênio. Essa inflexão funcional – que redundou na separação entre arte e vida – integrou uma constelação de eventos, discursos e movimentos que, no século XVIII, consolidaram o poder burguês. Tal mutação implica o reconhecimento de que a arte não possui natureza única, supostamente desvirtuada pela produção contemporânea. Nesta tese assume-se, pois, ser a produção contemporânea a mais nova e recente mutação funcional da arte, ainda hoje em processo. Seu início pode ser correlacionado a outra constelação, configurada a partir da barbárie resultante da Segunda Grande Guerra, que penalizou, sobretudo, os jovens ? afastandoos, a partir da década de 1950, dos valores e princípios estabelecidos no Século das Luzes. O atual sistema de arte, mais experimental e participativo, começou a ser montado sobre os escombros do pós-guerra, movido pela ideia de reaproximação entre arte e vida e pela revolução digital.
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IGOR PINTO SACRAMENTO
Nos Tempos de Dias Gomes: a trajetória de um intelectual comunista nas tramas comunicacionais
Orientador: Ana Paula Goulart Ribeiro.
Resumo: O objetivo principal desta tese é analisar as relações entre as culturas comunistas e os segmentos da indústria cultural brasileira (o teatro, o cinema, o rádio e a televisão) na trajetória artístico-intelectual de Dias Gomes, entre 1939 e 1999. Procurando uma nova chave explicativa para o estudo das relações entre as esquerdas e as mídias, para além da insistente dicotomia entre “cooptação” e “infiltração”, a tese defende a ideia de que Dias Gomes atuou como um mediador cultural, tendo a sua trajetória marcada por diversas hibridizações e interlocuções entre o campo da política e o da mídia. Nesse sentido, atesta que as mediações culturais de Dias Gomes se deram, especialmente, de duas formas: como circularidade (alianças, associações e intermediações) e como tensões (conflitos, acusações e oposições), presentes nas relações com determinados agentes e configurações ideológico-estruturais do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e das mídias. Para essa análise, foi cunhado, desenvolvido e aplicado o conceito-método de biografia comunicacional, a partir do qual, no lugar de centrar a narrativa nas ações ou nos trabalhos de um protagonista, o foco recai sobre as práticas e as mediações socioculturais envolvidas nos processos de produção, circulação e consumo de textos, que, ao se associarem a um indivíduo, constituem a vida a que se referem e pela qual existem. Dentro dessa perspectiva, a tese considera o circuito social da experiência de Dias Gomes com as indústrias midiáticas e com o PCB, tomando como seus objetos as “narrativas de si” (seus relatos autobiográficos), as produções dele e as “narrativas dos outros” que valoraram as suas atividades, trabalhos e posicionamentos, colaborando para a constituição de diferentes imagens públicas. São analisados, nesta tese, todos os trabalhos assinados por Dias Gomes (ensaios, artigos, peças, novelas) que foram publicados, transmitidos ou exibidos entre 1939 e 1999, bem como os modos como eles foram reconhecidos e valorados (pela crítica especializada e pelos pares) no interior daqueles campos sociais e nos trânsitos entre eles.
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ISRAEL JOSÉ DE OLIVEIRA
Comunicação e Espaço Urbano: patrimônio, memória e identidade territorial no Rio de Janeiro
Orientador: Mohammed ElHajji.
Resumo: Tomando a cidade com o centro gravitacional da cultura contemporânea, este estudo busca compreender o patrimônio como elemento primordial da preservação das memórias sociais, mas também como conceito central das formas como as cidades constroem e reconstroem os seus espaços, redefinindo suas funções na urbanidade atual. Tomando como objeto de estudo os Polos Gastronômicos e Culturais do Centro Histórico e de outras regiões da cidade do Rio de Janeiro, procurei apresentar um panorama das formas como as micro e pequenas empresas funcionam como agentes estratégicos do desenvolvimento dos territórios e como o patrimônio funciona como alegoria identitária em seus projetos de melhoria da qualidade de produtos e serviços, bem como, ações voltadas para externalização de afetos, de modo a atrair o público consumidor e melhorar as cadeias produtivas, num complexo planejamento de ações desenvolvidas a partir dos usos de técnicas da comunicação e do marketing territorial.
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JANINE MIRANDA CARDOSO
Entre Vítimas e Cidadãos: risco, sofrimento e política nas narrativas do Jornal Nacional sobre as epidemias de dengue (1986-2008)
Orientador: Paulo Roberto Gibaldi Vaz.
Resumo: Este trabalho reflete sobre as relações entre saúde, política e risco, a partir da análise da cobertura das epidemias de dengue realizada nas últimas três décadas pelo Jornal Nacional (JN), da Rede Globo de Televisão. Discutir como a lógica do risco incide sobre essas narrativas constitui seu principal objetivo e, para tanto, nos propomos a identificar e analisar a forma como o telejornal construiu as epidemias de 1986, 1987, 1990/91, 1998, 2002 e 2008. O período compreende mais do que a reemergência e o recrudescimento deste que é considerado um dos mais graves problemas de saúde pública no mundo. Assinala também diferentes conjunturas históricas, das lutas pela redemocratização e o direito à saúde no país. Corresponde, de forma muito particular, à ascensão da lógica do risco e à crescente preocupação com a saúde na agenda de indivíduos, instituições, governos e da mídia. Nas vertentes predominantes, tais movimentos reforçam a dimensão individual dos cuidados à saúde, a descoletivização dos riscos, apagando sua desigual distribuição pela generalização da sensação de insegurança, ao mesmo tempo em que participam da configuração de novas formas de regulação social. Tendo em vista essas questões, buscamos considerar a historicidade das narrativas jornalísticas e da própria configuração dos discursos do risco, privilegiando pontos de cruzamento entre a saúde pública e o jornalismo. A problematização se concentra em três eixos centrais: as operações que tecem as causas e responsabilidades sobre os eventos epidêmicos; as formas de expor o sofrimento e as mortes, em conexão com a concepção de justiça social que anima esses relatos; os posicionamentos sociodiscursivos que o telejornal propõe para si e para o telespectador. Ao longo das conjunturas analisadas, encontramos processos heterogêneos, permeados por ambiguidades, linhas de continuidades e deslocamentos, tanto em relação aos modelos mais tradicionais de prevenção de doenças transmissíveis quanto às estratégias para narrar os fatos jornalísticos. Em contraposição ao que foi identificado nos anos anteriores, no entanto, observa-se em 2008 o encontro da lógica do risco com novos posicionamentos do telejornal, resultando em um tipo de politização singular do evento. A análise de um conjunto de operações permitiu identificar o endereçamento dos telespectadores como potenciais vítimas da dengue, a desqualificação de políticos (e da política), das autoridades sanitárias, favorecendo a sensação de indignação e a projeção, que se quer inconteste, do julgamento efetuado pelo JN.
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MARCELO MONTEIRO GABBAY
O Carimbó Marajoara: por um conceito de comunicação poética na geração de valor comunitário
Orientador: Raquel Paiva de Araújo Soares. Resumo: Esta tese de doutorado apresenta aspectos para a definição do conceito de comunicação poética, cunhado a partir do território dos Estudos em Comunicação Comunitária e da pesquisa de campo de inspiração etnográfica. Como objeto de análise e de aplicação da tese, o carimbó da cidade de Soure, na Ilha de Marajó, ao norte do Estado do Pará, surge como prática potencialmente vinculativa e entendida aqui como processo comunicacional. A partir do exercício de reconstrução da história do carimbó ao longo dos últimos cem anos, procura-se observar as formas com que se ele manifesta como processo comunicacional alternativo, autônomo, orgânico e inventivo. As dimensões estética, comunicacional, ritualística, e política desta prática serão postas à vista com o intuito de aproximarmo-nos do conceito de comunicação poética em sua forma viva e pungente.
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MÁRCIO RONALDO SANTOS FERNANDES
A Cultura do Visual no Primeiro Peronismo (1946-1955): em cartaz, poder disciplinar, memória e felicidade tecnicolor
Orientador: Mauricio Lissovsky.
Resumo: Não há nada igual na América no século 20: como algo avassalador, o Peronismo tomou conta da Argentina a partir dos anos 1940 e nunca mais de lá saiu, para o bem ou mal, sobretudo na sua vertente mais impactante, o Primeiro Peronismo (1946-1955). Este estudo parte de uma estratégia incomum para o país naqueles tempos – a produção maciça de cartazes à base de ilustrações enquanto poderosa ferramenta de propaganda política – e se dedica a abordar aspectos relacionados a doutrinamento de mentes e corações, notadamente a partir de conceitos foucaultianos como Poder Disciplinar, Normalização e Biopoder. Avança ainda em aspectos da memória, dos seus esquecimentos, silenciamentos e manutenções. A pesquisa faz também costuras para com outros regimes de intensa mídia política da primeira metade do século, apresentando semelhanças e, em especial, distinções para com o Peronismo, este peculiar acontecimento cujo mote central estava no bordão Perón cumple, Eva dignifica, ressaltando aquele que é, possivelmente, o mais midiático casal presidencial que o Ocidente conheceu ao longo do século 20: Evita Perón, a chefa espiritual da Nação, e Juan Domingo Perón, o libertador da República.
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SIMONE DO VALE
Narrativas Midiáticas da Medicina: uma história do corpo & seus duplos
Orientador: Nízia Maria de Souza Villaça.
Resumo: O objetivo desta tese é problematizar as relações entre os discursos médicos, as imagens corporais e as narrativas midiáticas acerca da saúde e da doença, de maneira a identificar os modos como essa configuração afeta os processos de construção social do corpo. Para isso, buscamos compreender o papel desempenhado pelas mediações que atravessam esses processos, a partir do estabelecimento entre uma cooperação entre a mídia e a medicina que se inicia no século XIX. O foco da análise se concentra, portanto, nos vínculos da medicina e da sua tecnologia visual com o mundo do espetáculo, a arte e a cultura popular, com a finalidade de discernir os tipos de corpos produzidos por essa relação e as suas consequências sociais mais amplas.
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PATRICIA REBELLO DA SILVA
O Documentário Sob o Risco do Ensaio: subjetividade, liberdade e montagem
Orientador: Consuelo da Luz Lins.
Resumo: Pensar a potência da escrita ensaística no campo de um cinema que opera na fronteira entre a construção e a desconstrução de "verdades", como acontece nos domínios do documentário, nos leva à formulação da seguinte hipótese: seria possível encontrar nas narrativas dos ensaios um princípio esclarecedor do modo de circulação das imagens contemporâneas, e que se enraíza na instalação da dúvida no coração dos discursos e das estratégias que engendram aquilo que tomamos e construímos como real? Seria o caso pensar os ensaios como sistemas desorganizadores da relação confortável e segura que nos acostumamos a manter com as imagens? Interessada no debate em torno de uma concepção que nasce de comandos de desconstrução, desmontagem e deslocamentos, o recorte desta pesquisa optou por dirigir o olhar para um tipo de construção narrativa encontrado em parte substantiva da produção atual de documentários. A partir de três características singulares desta forma, a subjetividade, a liberdade e a montagem, iremos pensar a maneira como a irrupção do ensaio em meio ao documentário permitiu a recondução de uma série de princípios, conceitos e noções relacionados a esse cinema. Ao final desse processo, a análise de três documentários contemporâneos que se arriscam na escrita do ensaio irão permitir, na prática, compreender a lógica funcional da forma ensaio.
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Eco.Pós - Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ - O Curso - Histórico
REVISTA ECO-PÓS
v. 26 n. 02 (2023)
Visualidades: estéticas, mídias e contemporaneidade
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