Acesso: Canal ECO-Pós UFRJ
PROGRAMAÇÃO
22 DE JUNHO
14h30 - 16h
Abertura do evento:
Victa de Carvalho
PALESTRA
MACARENA GOMEZ-BARRIS (Pratt Institute)
Zonas Extrativas: a Arte da Terra e a Defesa da Água
Mediação: Denilson Lopes.
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23 DE JUNHO
14h30 - 16h
Mesa
ECOS AFETIVOS
Ieda Tucherman
Beatriz Jaguaribe
Maria Cristina Franco Ferraz
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24 DE JUNHO
14h30 - 16h
Mesa: DIÁLOGOS METODOLÓGICOS
Marialva Barbosa
Isabel Travancas
Janice Caiafa
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25 DE JUNHO
14h30 - 16h
A política na pandemia: Imunidade, Biopoder e Biopotência
Giuseppe Cocco
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26 DE JUNHO
15h - 17h
Movimentos sociais e contextos artísticos: lutas pelos corpos e pela terra no capitalismo neoliberal.
Defesa Doutorado (TCE) Flavia Pinheiro Meireles
Participantes externos:
Lucia Naser (Universidad de la República del Uruguay – UDELAR)
Mariana Pimentel (Instituto de Artes UERJ)
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29 DE JUNHO
14h30 - 16h
Risco e catástrofe: a experiência da pandemia de Covid-19
Igor Sacramento
Paulo Vaz
Marcio Tavares Amaral
17h– 18h30
Palestra
Jens Andermann
Ficções imundas: sobre o cinema neo-regionalista latino-americano
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30 DE JUNHO
14h30 - 17h
ESPIRAL DE LEMBRANÇAS: A ‘Tragédia de Mariana’ em imagens e memórias
Defesa Doutorado (MMS) - Alice Melo
Participantes externos:
Márcio Seligmann-Silva (UNICAMP)
Elton Antunes (UFMG)
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01 DE JULHO
14h30 - 16h
Encontro dos Núcleos de Pesquisa do PPGCOM
Ana Paula Goulart Ribeiro (NEPCOM)
Giuseppe Cocco (LABTec)
Beatriz Becker (MJAE)
Isabel Travancas (CIEC)
Marcio Tavares d’Amaral (IDEA)
Raika Moises (LECC)
Antonio Fatorelli (FIP)
André Parente (N-Imagem)
Suzy dos Santos (PEIC)
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02 DE JULHO
14h30 - 16h
Comunicação e História
Ana Paula Goulart Ribeiro
Denilson Lopes
Mauricio Lissovsky
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03 DE JULHO
10h00 as 12h30
Mesa - Cenários Disruptivos
Estéticas da Comunicação, Democracias e Regimes digitais de exceção
Ivana Bentes
José Ricardo de Almeida
Luiza Marcier
14h- 16h
Mesa Encerramento - Homenagem a Muniz Sodré
Mediação:
Igor Sacramento
Zilda Martins
Convidados:
André Lemos
André Parente
Gabriela Isaias
Ivana Bentes
Júlio César Tavares
Luiz Felipe de Lima
Márcio Tavares D’Amaral
Maria Immacolata Vassallo de Lopes
Michel Maffesoli
Mohammed Elhajji
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+informações
PALESTRA
Zonas Extrativas: a Arte da Terra e a Defesa da Água
Macarena Gómez-Barris é autora de três livros: The Extractive Zone: Social Ecologies and Decolonial Perspectives(Duke University Press, 2017) que discute a vida social através de cinco cenas marcadas pelo extrativismo de um capitalismo em ruínas sobre terras indígenas; Beyond the Pink Tide: Art and Political Undercurrents in the Américas (University of California Press, 2018) na série American Studies Now: Critical Histories of the Present e Where Memory Dwells: Culture and State Violence in Chile (University of California Press, 2009). Ela ainda foi co-editora com Herman Gray de Towards a Sociology of a Trace (2010), com Licia Fiol Matta de Las Americas Quarterly, dossiê especial para American Quarterly (2014), e com May Joseph de Coloniality and Islands para Shima: A Journal of Islands (2019). Atualmente está trabalhando em novo livro que tem o título At the Sea’s Edge:
Submerged Perspectives on Oceanic Biodiversity, Extinction and Coloniality. É Diretora do Global South Center e do Social Science and Cultural Studies at Pratt Institute, em Nova Iorque. Em “Zonas Extrativas: A Arte da Terra e A Defesa da Água”, a autora, a partir de um olhar comparativo e hemisférico dos Estudos Americanos, considera a encarnação (embodiment) e o território no centro das lutas sobre o império e o extrativismo mostrando a separação binária entre terra e corpo. Ela também levará em consideração perspectivas submersas e formas de solidariedade daqueles que recusam as infraestruturas materiais e simbólicas do capitalismo extrativo e racial. Que filmes, práticas artísticas e movimentos sociais nos permitem perceber e atenuar as zonas extrativas?
PALESTRA Jens Andermann
Ficções imundas: sobre o cinema neo-regionalista latino-americano
Pretendo pensar a ‘ficção imunda’ como característica de uma zona do cinema latino-americano dos últimos quinze anos que gostaria de chamar ‘neo-regionalismo’: não só pelas referências, às vezes explícitas, ao regionalismo literário do século anterior (como em Los muertos de Lisandro Alonso ou em El abrazo de la serpiente de Ciro Guerra) mas, sobretudo, pela preocupação compartilhada com um ambiente que já não mais se reduz a um mero cenário. Por sua vez, em filmes como Lapü (Juan Pablo Polanco e César Alejandro Jaimes, 2019), Surire (Bettina Perut e Iván Osnovikoff, 2015), ou El lugar más pequeño (Tatiana Huezo, 2011), entre outros, o não-humano participa da ‘ação’ como sujeto-vítima e, portanto, como um companheiro potencial de alianças, em um contexto espaço-temporal de trauma terrestre: de pós- ou imundo onde nem as gramáticas da imagem-movimento nem da imagem-tempo alcançam para (re)construir sentido comum e para possibilitar o trabalho do luto.
Jens Andermann é professor de español e português na Universidade de Nova Iorque (NYU). É editor do Journal of Latin American Cultural Studies e autor de Tierras en trance: arte y naturaleza después del paisaje (Santiago de Chile: Metales Pesados, 2018), atualmente em preparação para ser publicado em inglês pela Northwestern University Press. Outras publicações recentes incluem os livros Natura. Environmental Aesthetics After Landscape (Zurich, Berlin: Diaphanes, 2018), New Argentine Cinema (London 2011, Buenos Aires 2015), e The Optic of the State. Visuality and Power in Argentina and Brazil (Pittsburgh 2007, Rio de Janeiro 2014). Andermann foi professor nas universidades de Londres (Birkbeck College), Zurique, e Berlim, e professor visitante na Universidade de Buenos Aires, UFRG, Universidade Federal de Goiás, Duke, Princeton, Columbia y Basileia. Trabalhos seus foram publicados em multiplos livros e revistas, entre outras Senses of Cinema, Memory Studies, Cinema Journal, Artelogie, Revista Iberoamericana, Terra Brasilis, Pensamiento de los Confines, Journal of Material Culture, e Theory, Culture and Society.